Na última segunda-feira (14), o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participaram de uma reunião virtual com o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo. Segundo a agência de notícias internacional Reuters, as autoridades teriam entrado em contato com a fabricante de vacinas para discutir a possibilidade de antecipação da entrega de doses do imunizante ao Brasil.
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Essa reunião não constava na agenda oficial do presidente Bolsonaro, mas foi divulgada posteriormente nas redes sociais do Palácio do Planalto. Nas imagens publicadas no Flickr, além do líder do Executivo e do ministro da Saúde, também aparecem outros membros do governo, como os ministros das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
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Confira a publicação no Twitter:
🇧🇷 Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participaram nesta segunda-feira (14) de audiência com o presidente da Pfizer da América Latina, Carlos Murillo.
📷: Isac Nóbrega/PR pic.twitter.com/4umBlucQrg
— Presidência da República do Brasil (@presidencia_BR) June 14, 2021
O governo Bolsonaro fechou um contrato com a Pfizer para a entrega de 100 milhões de doses até o final de setembro. O Ministério da Saúde estima que a farmacêutica entregue cerca de 12 milhões de vacinas em junho e outros 8 milhões no mês de julho.
Carlos Murillo, que participou desta reunião com Bolsonaro, prestou um depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19 em 13 de maio, quando falou que o Governo brasileiro não respondeu às ofertas de vacinas que começaram em agosto de 2020. A Pfizer teria enviado cerca de 6 propostas para o Brasil oferecendo os imunizantes. Posteriormente, em 19 de maio, também em depoimento à CPI, o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negou que a farmacêutica teria ficado sem respostas.
A demora na aquisição das vacinas contra covid-19 é um dos temas que é investigado pela CPI da Covid-19 no Senado Federal e está no centro do debate sobre a gestão da pandemia no Brasil.
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