EM FORTALEZA

Alunos e professores driblam desafios do ensino virtual

Devido à pandemia de Covid-19, os professores precisaram utilizar a tecnologia para dar aulas e os estudantes tiveram que driblar o desafio do acesso à internet.

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20 de agosto de 2021
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De março de 2020 até os dias atuais, a área da Educação tem passado por uma intensa e significativa transformação. Devido à pandemia de Covid-19, os professores precisaram utilizar a tecnologia para dar aulas e os estudantes tiveram que driblar o desafio do acesso à internet.

Alunos e professores driblam desafios do ensino virtual
Foto: Pexels

João Gadelha, professor da rede municipal de ensino em Fortaleza, desenvolveu estratégias para fazer com que os encontros virtuais com os seus alunos fossem atrativos e facilitassem o diálogo tanto com a escola como com a família dos estudantes.

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A casa de João se tornou uma verdadeira sala de aula. Contudo, o profissional segue buscando novas formas para conseguir não só atrair a atenção dos estudantes, mas sobretudo transmitir os conhecimentos necessários para toda a turma. A meta não é deixar ninguém para trás.

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O desafio do ensino virtual

Se, por um lado, os professores precisaram se reinventar, por outro, os estudantes tiveram que lidar com o grande desafio do acesso à tecnologia. Com o objetivo de ajudar os alunos, a Secretaria Municipal da Educação entregou 252 mil chips com internet e 21500 tabletes, além de kits pedagógicos.

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Antecipação dos planos digitais

Uma escola particular do bairro Mucuripe, em Fortaleza, com cerca de 400 alunos matriculados, vem conseguindo passar pela turbulência da pandemia com relativa tranquilidade, em comparação com outras instituições de ensino. A pandemia fez com que os planos de inserção de ferramentas digitais no ensino fossem antecipados.

A escola precisou de apenas uma semana logo após o anúncio do primeiro decreto, em março de 2020, para preparar a adaptação para o ensino remoto.

“Nossa didática de ensino chama-se mediação do conhecimento. Unindo os nossos projetos junto à ONU, com os ODS, que são os objetivos de desenvolvimento sustentável do milênio, a gente conseguiu em sete dias se adaptar a essa nova linguagem”, explica a diretora Silvia Colares.

A escola usou a estratégia de estar em contato com as famílias dos alunos para auxiliar no acesso às plataformas de ensino à distância. O serviço de escuta psicopedagógica também foi oferecido para reduzir as dificuldades enfrentadas pelos estudantes. Nenhum dos projetos precisou ser interrompido. Todas as atividades continuaram de forma remota e online.

A oferta do ensino à distância contribuiu para que o índice de evasão na escola fosse praticamente zero, segundo a diretora. Ela diz acreditar que isso se deve ao bom relacionamento com os pais, que estavam em situações financeiras diversas. Muitos, inclusive, perderam o emprego durante a pandemia, de acordo com ela. Mesmo assim, os alunos se mantiveram matriculados.

Hoje a escola opera com 40% dos estudantes a partir dos quatro anos até o ensino fundamental na modalidade presencial. Entre os alunos de até três anos a porcentagem sobe para 75% da capacidade. Já no ensino médio, a capacidade da turma é de 50%.

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