A divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), aponta que o Ceará registrou recorde histórico de saldo de empregos no acumulado dos meses de janeiro a setembro deste ano. 

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Dos dados divulgados nos últimos 25 anos pelo MTE, a soma dos nove primeiros meses de 2021 já detém o melhor resultado alcançado pelo Estado, se equiparado a todos os anos anteriores completos, com 75.376 postos formais.

O mês de setembro foi o sexto seguido com crescimento, com a criação de 13.667 novas vagas criadas, decorrentes da relação entre o número de contratações com carteira assinada (47.068), que superou o de demissões (33.401).

O secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado, Maia Júnior, destacou o resultado positivo em meio às crises econômicas vivenciadas pelo país desde 2013 até os dias de hoje, enfrentando a pandemia. “É um feito realmente relevante, se levarmos em consideração a crise econômica, períodos alternados de seca, grandes dificuldades no Brasil e no mundo com a pandemia, isso tudo torna relevante esse resultado”, analisou. 

Investimentos

Em 2020, o estado do Ceará investiu R$ 2,48 bilhões, o que corresponde a 11,27% de sua corrente líquida e representa o maior percentual entre os estados brasileiros desde 2014. Esse valor investido é considerado uma variável expressiva para o crescimento econômico regional, tendo em vista que impulsiona a geração de riqueza e contribui diretamente para o aumento de renda e criação de novos postos de trabalho.

Dois dos fatores que impulsionaram a geração de empregos foram a vacinação em massa e o programa de reabertura da economia na pandemia do coronavírus, responsáveis por gerar um resultado 443% superior ao pior momento da crise, registrado em 2020.

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Outro ponto que alavancou o potencial dos investimentos e que estimulou a economia foi o pacote estadual com 23 medidas tributárias como forma de apoio às empresas cearenses durante a pandemia