Na última sexta-feira (6), o Brasil se comoveu com a queda de um avião que resultou na morte de Marília Mendonça e outras quatro pessoas em Minas Gerais. A aeronave caiu em uma cachoeira na serra de Caratinga, há poucos quilômetros de distância do local de pouso.
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Além de Marília Mendonça, também morreram o seu produtor, Henrique Ribeiro, seu tio e assessor Abicieli Silveira Dias Filho, o piloto, Geraldo Medeiros Júnior, e o copiloto, Tarciso Pessoa Viana. O velório da artista aconteceu no último sábado (6), reunindo milhares de pessoas no Ginásio Goiânia Arena, em Goiás. Artistas de diversos locais do País lamentaram o ocorrido e realizaram homenagens para a cantora.
Enquanto isso, a Polícia Civil de Minas Gerais e a Força Aérea Brasileira realizam investigações para entender o que causou o acidente. A perícia no local da queda do avião de Marília Mendonça foi finalizada ainda na tarde do último sábado (6) e os destroços foram recolhidos no domingo (7). O material genético das vítimas também foi recolhido e as testemunhas oculares da fatalidade estão sendo ouvidas.
O GCMAIS reuniu as principais informações sobre o que já se sabe do acidente de avião que matou Marília Mendonça. Além disso, também foram listadas as dúvidas que ainda devem ser respondidas com o decorrer da investigação. Confira a seguir.
Avião de Marília Mendonça atingiu cabo de torre de distribuição
Ainda na sexta-feira, a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) informou que a aeronave atingiu um dos cabos da torre de distribuição em Piedade de Caratinga. A colisão aconteceu cerca de 5km antes do local de pouso e fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga.
Anteriormente, alguns pilotos já haviam relatado às autoridades que os fios atrapalhavam o pouso na região. De acordo com testemunhas oculares do acidente, a aeronave teria perdido um dos dois motores após a colisão.
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Aeronave estava regular, mas não tinha caixa-preta
O avião que carregava Marília Mendonça e a sua equipe estava em situação regular, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil. A aeronave tinha capacidade para carregar até seis passageiros e estava com as documentações em dia.
Porém, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que este avião não tinha uma caixa-preta, aparelho que registra diversas informações durante o voo. Nos destroços, foi encontrado um geolocalizador e o plano de voo, que estão sendo usados na investigação.
A equipe que comandava a aeronave também estava com as documentações regulares. O piloto acumulava mais de 15 anos de experiência e tinha um vasto conhecimento sobre as regras da aviação.
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O que ainda falta descobrir sobre o acidente de avião que matou Marília Mendonça
As autoridades ainda investigam o motivo da aeronave estar abaixo do recomendado no momento em que colidiu com os cabos elétricos.
Além disso, as testemunhas visuais do acidente ainda estão sendo ouvidas. A investigação também analisa os destroços da aeronave.
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