A trancista Milene Pereira de Sousa, de 22 anos, foi agredida e chegou a ter o joelho quebrado por um homem que a impediu de usar um banheiro feminino em um estabelecimento. Segundo informações, a violência aconteceu porque o agressor achava que ela não estava com roupas adequadas para entrar no local, já que ele classificou as vestimentas como “masculinas”.
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O caso aconteceu no último domingo (21), durante uma seresta na cidade de Tauá, no sertão dos Inhamuns, no Ceará. Milene Pereira estava acompanhada da sua namorada e diz que, no início, o homem ameaçou persegui-la até o banheiro. A trancista chegou a denunciar a ameaça para o dono do estabelecimento e o agressor saiu do local temporariamente.
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Mais tarde, quando Milene Pereira estava conversando com um amigo, o homem voltou a aparecer e a empurrou em cima de um carro. Foi neste momento que começaram as agressões, com socos e chutes. A namorada de Milene e algumas das pessoas que estavam no local precisaram intervir para cessar a violência.
A jovem teve o joelho fraturado, além de hematomas e lesões por todo o corpo. Ela foi levada à UPA de Tauá e registrou um boletim de ocorrência em uma delegacia da região. Os agentes de segurança abriram um inquérito para investigar o possível caso de LGBTfobia. Confira a nota:
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE) informa que um inquérito policial foi instaurado na Delegacia Regional de Tauá para investigar uma denúncia de lesão corporal e LGBTfobia. O crime ocorreu no dia 22 de novembro em um estabelecimento comercial, no município de Tauá – Área Integrada de Segurança 22 (AIS 22) do Estado. Imagens divulgadas em redes sociais já estão na posse dos profissionais de segurança. Diligências e oitivas estão em andamento. Mais informações serão repassadas em momento oportuno para não atrapalhar as investigações.
A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As informações podem ser encaminhadas para o telefone (88) 3437-1888, da Delegacia Regional de Tauá.
As denúncias também podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia. O sigilo e o anonimato são garantidos.
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