A aposentada Lúcia de Fátima, que mora no Eusébio, é umas dessas pessoas que precisam do auxílio do Governo do Estado
Pacientes lutam para receber remédios de alto custo no Ceará
Pacientes lutam para receber remédios de alto custo no Ceará. A aposentada Lúcia de Fátima, que mora no Eusébio, é umas dessas pessoas que precisam do auxílio do Governo do Estado. Portadora de artrite, a mulher precisa do medicamento especial (rinvoq) para aliviar as dores e realizar atividades comuns dentro de casa.
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“Esse tempo sem essa medicação é impossível não sentir dor. E dormir e acordar com dor não é de Deus”, lamenta a aposentada. O medicamento custa em média R$ 7 mil, um valor inimaginável para a rotina de dona Lúcia. O Estado entregou por um período a medicação, mas há dois meses a medicação está em falta no Hospital Geral de Fortaleza.
A assistente social Luciana Chaves, filha de dona Lúcia, explica que o desgaste acontece desde que o remédio deixou de ser fornecido pelo hospital. “Ela sente muitas dores. Dor para levantar, para realizar as atividades diárias dela. Ela não se entrega, mas a gente sabe que ela está sentindo muita dor. É uma coisa surreal”, destaca a jovem.
O caso do administrador Tiago Cândido é considerado mais grave. Ele é portador da Doença de Fabry, uma enfermidade para que faz com que o corpo não produza certos tipos de enzimas. Como a doença ocorre por uma disfunção de um cromossomo, a filha de Tiago desenvolveu também a doença.
Para amenizar os sintomas e estabilizar a patologia, Tiago precisa da Fabrazyme, cerca de quatro âmpolas por mês. Cada uma custa R$ 21 mil. Com o Estado sem fornecer o medicamento, o administrador de empresas precisou ajuizar uma ação.
Em nota, a Secretaria da Saúde do Ceará informa que os medicamentos citado estão em processo de aquisição. Mais detalhes na reportagem:
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