CEARENSE NO RIO

Após assalto em posto, gerente pede celular de volta e ladrão devolve

A mulher, que é cearense, conta que esteve em um momento de desespero, lembrando que “tudo meu está no celular”

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7 de dezembro de 2023
Portal GCMAIS

A gerente de um posto de gasolina no Rio de Janeiro decidiu tomar uma atitude inusitada no momento de um assalto ao estabelecimento em que ela trabalha: pediu para o criminoso devolver seu celular. E, para sua surpresa, ela conseguiu recuperar o aparelho.

Após assalto em posto, gerente pede celular de volta e ladrão devolve
Foto: Reprodução

A mulher, que é cearense, conta que esteve em um momento de desespero, lembrando que “tudo meu está no celular”. O assalto foi feito por um grupo, e segundo ela um dos homens não queria devolver, mas ela pôde reaver o celular após interferência de outro integrante do grupo. “O mais velho, que me rendeu, era o mais nervoso de todos, queria os celulares, queria tudo. Eu, num ato de desespero, que tudo meu tá no celular, eu: ‘Por favor, moço, devolve, que é do trabalho’, aí o moço: ‘Devolve, porque a gente não quer nada delas.’ Aí devolveram os dois celulares”, narra ela.

O caso aconteceu em um posto de gasolina, por volta do meio-dia. No momento do crime, um carro prata para no local para abastecer, enquanto o motorista finge que é cliente e pede para o frentista encher o tanque. O homem no banco do carona, por sua vez, desce do carro e vai até outro funcionário do posto e, com uma arma, anuncia o assalto.

Clientes são levados para dentro da loja de conveniência e lá os criminosos roubam dinheiro e mercadorias. Na sequência, outro integrante do grupo, que estava no banco de trás, sai do carro e começa a roubar tranquilamente óleos, lubrificantes e tudo que havia no caixa. Durante a ação, o único que não deixa o veículo é o motorista.

A gerente conta ainda que pensou que ia morrer ali, porque o criminoso pedia a chave do cofre, à qual ela não tinha acesso. “Na minha cabeça, eu não sairia dali viva. Eu só pensei nos meus dois filhos, minha mãe, que não suportariam me perder. A todo momento eu achava que ele ia me matar. Ele estava nervoso, ameaçava a todo instante, e eu não tinha o que fazer. Acho que ele viu que eu não tinha mesmo a chave, desistiu e foi embora, graças a Deus.”

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