Luisa Cela foi oficialmente renomeada como Secretária da Cultura do Ceará, conforme publicação no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (1º). Anteriormente cotada como candidata a vice-prefeita de Fortaleza na chapa do PT liderada por Evandro Leitão, Cela retorna ao seu cargo após um breve afastamento.

Em 5 de junho, Luisa Cela havia sido exonerada do cargo para ficar “à disposição” do PSB, partido ao qual se filiou em abril, com vistas às eleições municipais deste ano. O PSB desejava que ela fosse a vice na chapa de Evandro Leitão, mas a posição acabou sendo preenchida pelo PSD, com a escolha da deputada estadual Gabriella Aguiar. Gabriella, que é filha do ex-vice-governador Domingos Filho e da prefeita de Tauá Patrícia Aguiar, foi oficialmente escolhida para compor a chapa petista.

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A convenção que oficializará Evandro Leitão e Gabriella Aguiar como candidatos ocorrerá neste sábado (3), no Centro de Formação Olímpica (CFO), a partir das 9 horas. O evento contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro Camilo Santana, e do governador Elmano de Freitas.

Apesar de não ter sido escolhida como vice na chapa, Luisa Cela permanece ativa na campanha de Evandro Leitão. Nas redes sociais, ela tem divulgado informações sobre a convenção do PT, incluindo um convite para que o “Bloco da Cultura” participe do evento, demonstrando seu apoio e envolvimento contínuos.

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Na época de sua exoneração, em 4 de junho, Luisa Cela afirmou que sua saída estava alinhada com suas obrigações junto ao PSB, partido atualmente sob a liderança de Eudoro Santana e do senador Cid Gomes. Quando se filiou ao PSB em abril, Cela havia negado qualquer intenção de concorrer a um cargo público nas eleições deste ano, afirmando que não havia tratativas para tal disputa.

O retorno de Luisa Cela à Secretaria da Cultura sinaliza uma continuidade nos esforços da pasta, especialmente com foco nas eleições municipais e na promoção de políticas culturais que apoiem a agenda governamental. Sua decisão de retomar o cargo pode ser vista como um reforço ao compromisso com o setor cultural do estado, mesmo em meio às complexidades políticas recentes.

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