Duas funcionárias do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Massapê, no interior do Ceará, foram presas sob suspeita de furto de equipamentos do órgão público, configurando o crime de peculato. A ação foi realizada pela Polícia Militar do Ceará (PMCE), na manhã da última terça-feira (31).

A ação ocorreu após uma representante das secretarias municipais de Saúde e Educação apresentar vídeos que indicavam o envolvimento das servidoras no furto. Durante diligências, as suspeitas foram localizadas, e os itens furtados foram recuperados, incluindo três aparelhos de ar-condicionado, dois notebooks, um monitor, um teclado, um mouse e outros equipamentos pertencentes ao CAPS, que oferece assistência em saúde mental à população.

Os materiais e as suspeitas foram encaminhados à Delegacia Regional de Sobral. Lá, ambas foram autuadas com base no artigo 312 do Código Penal Brasileiro, que prevê punição para o crime de peculato — caracterizado pelo desvio ou apropriação de bens públicos por funcionários.

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Funcionárias do CAPS de Massapê são presas

O prefeito eleito de Massapê, Ozires Pontes (PSDB), utilizou suas redes sociais para lamentar o ocorrido. Em um vídeo publicado no Instagram, ele classificou a situação como inaceitável:

“Estão roubando o patrimônio público, as coisas da Prefeitura. Eu nunca vi isso em Massapê, nunca vi isso no Ceará e muito menos no Brasil. Os funcionários que eram para cuidar largaram os seus postos.”

Ozires relatou ter contratado mais de 40 seguranças com recursos próprios para monitorar os prédios públicos até assumir oficialmente o cargo:

“Eles não podem entrar nos prédios públicos, mas podem ficar na calçada. Vou pagar do meu bolso cada segurança e eles vão ficar de olho atento para evitar que essas pessoas continuem com essas práticas.”

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Agradecimento à Polícia

Em outra publicação, o prefeito eleito agradeceu à atuação da Polícia Militar e lamentou o envolvimento de pessoas locais no crime:

“É muito decepcionante pessoas da nossa cidade, de famílias que nasceram e se criaram aqui, roubando o patrimônio público.”

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