Maurício Holanda Filho
COLUNA + RESENHA

O mundo se despede do Edson, mas o Pelé é eterno.

Aos 82 anos morre em São Paulo Edson Arantes do Nascimento, o homem que emprestou o corpo para o Eterno Pelé.

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29 de dezembro de 2022
Maurício Holanda Filho

Gênio, Lenda, Mito, não faltam adjetivos para descrever o maior atleta de todos os tempos. E em mais um ato de genialidade, o Rei sempre fez questão de separar o Edson do Pelé. Edson era um ser humano, falho, para muitos controverso, um mortal. Pelé é um Deus.

O mundo se despede do Edson, mas o Pelé é eterno.

O homem que por um acaso inventou a mística da camisa 10, que se tivesse sido programado talvez não saísse tão perfeita. Três vezes campeão do Mundo, o primeiro em 58 com apenas 17 anos, capaz de fazer coisas dentro de campo que desafiavam a física. Um Gênio em todos os sentidos da palavra.

O mineirinho de Três Corações chega ao Santos para liderar um dos maiores esquadrões que esse mundo já viu. Doval, Coutinho, Pepe e Pelé formaram a linha mais avassaladora da história do futebol, e o até então tímido camisa 10 simplesmente reinventou todos os parâmetros do esporte mais popular do planeta.

Pelé parou Guerras, transformou o Brasil no País do Futebol. Uma Lenda que corria e crescia de boca em boca. Como o famoso gol da Rua Javari, que poucos viram, mas que milhares dizem ter visto.

Se Edson é questionável, Pelé é algo inatingível, incalculável.

E nunca confundam, Pelé é Eterno. Quem nos deixa hoje é o Edson, um ser humano falho, assim como todos nós, e se você não tem nada de positivo para desejar ou falar ao Edson nesse momento, cale-se, Respeite a dor alheia, da Família e de quem pensa diferente.

 

 

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