FAMÍLIA

Saiba tudo sobre o único filho de Gal Costa

Gabriel tem 17 anos e foi adotado pela artista aos dois anos, no Rio de Janeiro

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9 de novembro de 2022
Portal GCMAIS

Com a morte da cantora Gal Costa, aos 77 anos, nesta quarta-feira (9), o nome do único filho da artista ganhou repercussão. Gabriel tem 17 anos e foi adotado pela baiana quando tinha dois anos de idade, em um abrigo do Rio de Janeiro. Reservada e discreta quanto à vida pessoal, Gal também evitava expor o convívio familiar com o herdeiro.

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Foto: Reprodução

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Gal Costa: uma artista completa

Maria das Graças Penna Burgos, conhecida como Gal Costa, nasceu em Salvador, Bahia, no dia 26 de setembro de 1945. Filha de Arnaldo Burgos e Mariah Costa Penna, ficou órfã de pai com 14 anos de idade. Trabalhou como balconista de uma loja de discos em Salvador. Em 1963, conheceu Caetano Veloso, apresentada por Dedé Gadelha, sua vizinha e amiga e futura esposa do cantor.

Em 1964, participou do show Nós, Por Exemplo, ao lado de Caetano, Gilberto Gil, Bethânia e Tom Zé, na inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador. Em 1965, muda-se para o Rio de Janeiro e lança seu primeiro disco, gravado ao lado de Caetano Veloso, um compacto com as músicas Sim, Foi Você, de Caetano, e Eu Vim da Bahia, de Gilberto Gil. Em 1966, participou do I Festival Internacional da Canção com a música Minha Senhora, de Gilberto Gil e Torquato Neto.

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Em sua fase “tropicalista”, que absorveu influências do canto rasgado de Janis Joplin e da “psicodelia” de Jimi Hendrix, lançou seu primeiro disco solo, Gal Costa (1969), com as músicas Baby, Divino Maravilhoso, Que Pena e Não Identificado, que alcançaram grande sucesso. Em 1971, lançou Fa-Tal: Gal a Todo Vapor, gravado ao vivo, que serviu para carregar a bandeira do Tropicalismo, enquanto seus dois principais compositores, Caetano e Gil, estavam no exílio. O disco traz grandes sucessos, entre eles Chuva Suor e Cerveja, Como 2 e 2 e Pérola Negra. Em 1975, grava a música de abertura da novela Gabriela, a canção Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi, que faz grande sucesso.

Em 1979, Gal Costa se distancia do repertório roqueiro e se consagra como a intérprete de MPB e lança Gal Tropical, onde cantou alguns de seus maiores sucessos como Balancê, Força Estranha, Índia e Meu Nome é Gal. Em 1980, Gal lançou Aquarela do Brasil, onde reuniu músicas de Ary Barroso, entre elas Aquarela do Brasil, É Luxo Só, Na Baixa do Sapateiro, Camisa Amarela e No Tabuleiro da Baiana.

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A aclamação popular de Gal Costa, que já havia se desenhado nos sucessos Festa do Interior, Meu Bem Meu Mal e Açaí, do disco Fantasia, (1981) vai se consolidar com o disco Bem Bom, de 1985 – o mais vendido da cantora, com um balanço vanguardista de Arrigo Barnabé (a faixa-título) e da dupla, Michael Sullivan e Paulo Massadas, com a música Um Dia de Domingo, em dueto com Tim Maia.

A partir da segunda metade dos anos 1990, Gal Costa passou a reler suas antigas gravações. Em 2001, foi incluída no Hall of Fame do Carnegie Hall, sendo a única cantora brasileira a entrar no Hall, após participar do show 40 anos de Bossa Nova, em homenagem a Tom Jobim. Em 2005, lançou o álbum Hoje.

Em 2011, Gal Costa lançou o álbum Recanto, concebido e composto por Caetano Veloso, o disco tirou a cantora de um autoexílio fonográfico de seis anos. Em 2015, Gal Costa lançou Estratosférica, em três formatos – LP, CD e download. O repertório reúne as músicas Sem Medo, Nem Esperança, Casca, Anuviar, Ecstasy, Dez Anjos, entre outras.

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