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‘Chef’ Mancini até tenta fazer omelete sem ovos, mas o resultado é frustrante

'Chef' Mancini até tenta fazer omelete sem ovos, mas o resultado é frustrante

📸 Francisco Cedrim / CRB divulgação

Na noite desta quinta-feira (02), o Ceará, comandado por Mancini, foi ao Estádio Rei Pelé enfrentar o CRB pela Copa do Brasil. A partida ficou marcada pela persistência em um esquema tático considerado “falido”, não pela estratégia em si, mas pela falta de peças adequadas no elenco alvinegro para executá-lo.

Essa persistência infrutífera de Mancini em relação a esse sistema de jogo pode estar prejudicando a temporada do Ceará. Além disso, é evidente que o clube precisa se reinventar taticamente e ter uma segunda opção. Com as peças atuais, nesse modelo de jogo, o time não tem conseguido ser competitivo.

‘Chef” Mancini é adepto de um futebol moderno, de jogar pra frente, de entrevistas carregadas de ‘tatiquês’. Entretanto, é preciso ser dito que nesse momento, o Ceará joga um futebol muito pobre, que não enche os olhos do torcedor. Um futebol que não representa quase nem um risco aos adversários, que não condiz com o tamanho desse clube.

Para que o Ceará tenha sucesso nesse sistema que parece ser uma obsessão para Mancini, é necessário que o time conte com pelo menos dois pontas rápidos. Sem Erick Pulga, essa função recai sobre jogadores como Janderson, Recalde, Mugni e Facundo Castro. Em outras palavras, esperar que essa estratégia funcione seria tão improvável quanto acreditar no Coelho da Páscoa.

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Não se faz omelete sem ovos Mancini:

Fica a incerteza se é teimosia, convicção ou falta de humildade em reconhecer que a rota precisa ser recalculada. O fato é que, neste momento da temporada, o Ceará não nos inspira esperanças quanto a conquistas maiores, e vale lembrar que as competições nacionais estão apenas começando.

Contra o CRB, testemunhamos um Ceará que há tempos não se via: uma equipe incapaz de criar oportunidades, lutando para se livrar da bola. Um Alvinegro que dependia mais da incompetência do adversário do que de sua própria habilidade. Na prática, em campo, vimos uma equipe bem diferente daquela que Mancini descreve em suas entrevistas – um Ceará que, apesar de seu tamanho, jogou como um time pequeno!

Essa teimosia está desgastando não apenas Erick Pulga, mas outros jogadores também estão sentindo os efeitos. Lourenço, que tem assumido várias funções na ausência do protagonista, sai exausto de campo em todas as partidas. Richardson, que nem fazia parte dos planos iniciais, corre incansavelmente por falta de opções confiáveis. E Aylon, que a cada jogo desempenha uma função diferente, já não consegue render como antes, o que é motivo de preocupação.

Resta-nos aguardar e torcer para que as próximas partidas tragam resultados diferentes. Com a impossibilidade de reforços até a próxima janela, é crucial que Mancini tenha a lucidez de entender qual é o sistema mais eficaz para o Ceará neste momento. Em síntese, que o time possa retornar ao campo e, pelo menos, oferecer esperança aos torcedores!

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