Após o aparecimento de novas manchas de óleo no litoral do Ceará, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) esteve nas praias de todo o litoral leste, até o município de Fortaleza, para vistoriar a área. A Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Marinha do Brasil coletaram e analisaram as amostras.

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Ainda não se sabe o motivo do desastre ambiental, mas foi constatado que o óleo encontrado não é o mesmo do incidente que ocorreu nos anos de 2019 e 2020. No total, 60 das 155 praias do estado foram atingidas desde o reaparecimento das manchas de óleo a partir de janeiro deste ano.

As praias do município de Aracati estão entre as atingidas. A prefeitura do local realizou a limpeza de parte do óleo, resultando no recolhimento de 37 sacos de resíduos. Não há interdição de praias no momento, mas a população é orientada a não ter contato com o óleo.

Óleo no litoral do Ceará: Semace já recebeu mais de 8 mil litros de material recolhido

Com o surgimento de manchas de óleo no litoral Leste do Ceará, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) continua recebendo o material recolhido pelas prefeituras. Até o momento, foram 8.200 litros de óleo coletados nas praias cearenses. O órgão coletou 41 tambores dos municípios, sendo 20 de Caucaia, 16 de Aracati, quatro de Trairi e um de Fortaleza. O município de Fortim e a ONG Verde Luz entregaram 4kg e 5 kg de material, respectivamente.

A Secretaria do Meio Ambiente do estado alerta que a limpeza das praias deve ser feita o mais rapidamente possível, pois esta é uma época de desova de tartarugas. O governo pede ainda que, caso a população encontre tartarugas vivas, mortas ou em ninho, elas não sejam devolvidas ao mar. A orientação é entrar em contato com o Instituto Verdeluz. Em caso de tartarugas oleadas, deve-se procurar a organização não governamental Aquasis.

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