A execução de um homem chamado Thomas Creech, condenado por assassinato em série no estado de Idaho, nos EUA, foi cancelada nesta quarta-feira (28) após uma série de problemas durante a tentativa de administração da substância letal. A equipe médica enfrentou dificuldades para inserir o acesso intravenoso necessário, levando ao cancelamento do procedimento após oito tentativas.

Segundo Josh Tewalt, diretor do Departamento de Correção de Idaho (Idoc), não há um cronograma definido para uma nova tentativa de execução. As autoridades estaduais discutirão nos próximos dias possíveis soluções, considerando inclusive a aquisição de novas substâncias para injeção letal, dada a escassez enfrentada pelos estados americanos.

Diante das dificuldades de acesso a medicamentos letais, legisladores de Idaho aprovaram recentemente o pelotão de fuzilamento como alternativa para execução, caso as drogas não estejam disponíveis. No entanto, Tewalt ressaltou que o estado não possui as instalações necessárias para esse método.

Creech, que permaneceu no corredor da morte por mais de 40 anos, seria a primeira pessoa executada em Idaho em mais de uma década. Ele foi condenado pelo assassinato de seu companheiro de cela em 1981. O incidente marca uma das poucas execuções fracassadas nos Estados Unidos, com dificuldades frequentes relacionadas à inserção de agulhas.

Enquanto isso, no estado do Texas, está prevista para hoje a execução de Iván Cantú por injeção letal, em um caso de assassinato ocorrido em 2001. Apesar das controvérsias em torno da pena de morte, a pesquisa do instituto Gallup mostra que 53% dos americanos ainda apoiam essa medida para condenados por assassinato.

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