Uma mulher de cerca de 33 anos foi morta a tiros no bairro Messejana, em Fortaleza, na madrugada deste sábado (18). Segundo apurou a equipe de jornalismo da TV Cidade, a vítima, identificada, inicialmente, apenas como Jennifer, estava no imóvel em que morava há pouco tempo, quando um homem desceu de um carro branco já efetuando os disparos.

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De acordo com as informações preliminares cedidas pelos vizinhos, foram mais de 15 disparos de arma de fogo. A mulher morreu no local do crime. Ainda conforme a equipe da TV Cidade, Jennifer usava tornozeleira eletrônica, dispositivo utilizado por quem cumpre prisão domiciliar, ou quando o condenado cumpre pena de crime menos grave em sua residência ou em estabelecimentos chamados “casa do albergado”. Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ela tinha antecedentes criminais por integrar organização criminosa, por isso usava o equipamento.

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Apesar de ser um crime contra a vida de uma mulher, ainda não há indícios de que a mulher morta em Messejana tenha sido vítima de feminicídio. Para se enquadrar o assassinato de uma mulher como crime de feminicídio, é necessário que o autor tenha cometido o ato em razão de violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Dessa forma, nem todos os assassinatos de mulheres são considerados feminicídio.

Investigações

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou, por meio de nota, que a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) investiga as circunstâncias da morte de uma mulher, que ocorreu nessa sexta-feira (17), no bairro Messejana – Área Integrada de Segurança 3 (AIS 3) de Fortaleza. Conforme as primeiras informações, uma mulher, de 33 anos, foi atingida com disparos de arma de fogo em uma residência particular e foi a óbito no local. A vítima já possuía antecedentes criminais por integrar organização criminosa. Equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE), da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da PCCE, foram acionadas. As investigações estão a cargo do DHPP, unidade especializada da Polícia Civil que realiza diligências com o objetivo de elucidar o caso.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3257-4807, do DHPP, que também é o WhatsApp do Departamento. O sigilo e o anonimato são garantidos.

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