O Governo Federal planeja decidir ainda neste mês de setembro o valor do programa Auxílio Emergencial, conhecido como novo Bolsa Família. As propostas chegam até os R$ 1.200, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, não vem demonstrando uma visão positiva em relação a esses valores.

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Em um seminário online promovido pelo Movimento Pessoas à Frente, nesta quarta-feira (15), o ministro Paulo Guedes afirmou que o reajuste para este novo Bolsa Família será “modesto e moderado”. Segundo ele, o Auxilio Brasil deve pagar uma quantia por volta de R$ 300, e não acima de R$ 600 ou R$ 700, “como querem fazer”.

Durante a sua fala, Paulo Guedes afirmou que um aumento mais robusto poderia “ser lido como populismo” e ressaltou que este tipo de medida que interfere no orçamento já terminou mal em outras ocasiões. “Não queremos que isso se repita”, disse o líder da equipe econômica do Governo.

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Outros valores para o Auxílio Brasil, o novo Bolsa Família

Inicialmente, a expectativa do Ministério da Economia era pagar R$ 250, mas o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o Auxílio Brasil pagará, no mínimo, 50% acima do valor médio pago pelo Bolsa Família, que atualmente é de R$ 189.

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Essa proposta de Bolsonaro combina com o que afirmou o ministro, resultando em valor por volta dos R$ 300, mas há a expectativa de que o valor chegue aos R$ 400. Segundo o ministro da Cidadania, João Roma, o benefício deve ter um “sistema de trilhas” o participante poderá receber até R$ 1 mil.

Uma outra proposta que circula no Congresso Nacional é que o Auxílio Brasil pague um valor de até R$ 1.200 para as famílias mais necessitadas. Este projeto é de autoria da deputada Rejane Dias (PT-PI). Não há qualquer sinalização positiva do Governo para essa proposta.

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