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Ataque ucraniano com drones atinge instalação petrolífera na Rússia

Segundo comunicado dos militares ucranianos, os drones atingiram a estação de controle de produção Steel Horse, localizada a cerca de 170 quilômetros da fronteira com a Ucrânia

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14 de dezembro de 2024
Karolina Sousa

Um ataque ucraniano com drones atingiu, neste sábado (14), uma instalação petrolífera na região russa de Oryol, considerada uma fonte crucial de combustível para as tropas de Moscou. Segundo comunicado dos militares ucranianos, os drones atingiram a estação de controle de produção Steel Horse, localizada a cerca de 170 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.

Ataque ucraniano com drones atinge instalação petrolífera na Rússia
Foto: Reprodução

Ataque ucruniano com drones

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O governador da região de Oryol, Andrei Klychko, informou, por meio do aplicativo Telegram, que a infraestrutura de combustível foi atingida, gerando um incêndio, mas sem causar vítimas. Klychko também revelou que 11 drones foram abatidos enquanto sobrevoavam a área.

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A região de Oryol faz fronteira com Kursk, onde tropas ucranianas controlam alguns assentamentos desde a incursão de Kiev em território russo em agosto. Nos últimos meses, a Ucrânia tem intensificado o uso de drones para atacar instalações petrolíferas russas, as quais considera alvos militares legítimos no contexto da invasão russa, que já dura quase 34 meses. Moscou, por sua vez, classifica os ataques como “atos terroristas”.

Entenda a guerra entre a Ucrânia e a Rússia

A guerra entre Rússia e Ucrânia, que começou oficialmente em 24 de fevereiro de 2022, continua a ser um dos conflitos mais devastadores da atualidade. A invasão russa foi marcada por ataques em várias frentes, incluindo a capital ucraniana, Kyiv, e regiões estratégicas no leste e sul do país. Desde então, o conflito tem se intensificado, com a Rússia controlando uma parte significativa do território ucraniano, especialmente na região de Donetsk, onde atualmente mantém mais de 60% do domínio.

Nos últimos meses, as forças russas têm avançado em direção a cidades-chave como Pokrovsk, o que poderia interromper as linhas de suprimento ucranianas e consolidar o controle russo na região. O uso de mísseis hipersônicos e a intensificação dos ataques aéreos contra a infraestrutura ucraniana indicam que a guerra pode estar entrando em uma fase ainda mais perigosa. Além disso, a situação humanitária se deteriorou drasticamente, com milhões de ucranianos se tornando refugiados e milhares de vidas perdidas.

O conflito tem suas raízes em tensões históricas entre os dois países, exacerbadas pela anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e pela crescente aproximação da Ucrânia com a OTAN. O presidente russo, Vladimir Putin, justifica a invasão como uma necessidade de “desmilitarização” da Ucrânia e proteção da população russa nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk. Enquanto isso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, continua a buscar apoio internacional para resistir à agressão russa.

A guerra não mostra sinais de resolução iminente, e as negociações estão estagnadas. O Kremlin afirma que continuará sua campanha militar até que seus objetivos sejam alcançados. A comunidade internacional observa atentamente os desdobramentos desse conflito, que não apenas afeta a segurança regional, mas também tem repercussões globais significativas.

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