A tripulação do Boeing 737-800 da Jeju Air, que explodiu no Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, na noite de sábado (28), declarou emergência após receber um alerta da torre de controle sobre o risco de colisão com pássaros. A informação foi confirmada pelo Ministério dos Transportes.

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Após o aviso, os pilotos tentaram realizar o pouso, mas a aeronave acabou ultrapassando o limite da pista e colidindo com um muro, resultando em uma explosão.

O avião aterrissou com o trem de pouso recolhido, embora ainda não esteja claro se isso foi causado por uma possível colisão com pássaros. Autoridades aeroportuárias investigam se o impacto com aves pode ter danificado o sistema do trem de pouso, de acordo com a agência de notícias Yonhap.

Antes do acidente, um passageiro enviou uma mensagem de texto à família relatando que um pássaro havia colidido com a aeronave. “Um pássaro ficou preso na asa, e não conseguimos pousar”, escreveu a vítima, segundo informações da agência News1.

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Dados apontam que o Aeroporto Internacional de Muan tem a maior incidência de colisões com aves na Coreia do Sul. Entre 2019 e agosto deste ano, foram registrados 10 incidentes do tipo no local, segundo o jornal The Guardian. A localização do aeroporto, próximo a áreas costeiras e campos abertos, favorece a presença de pássaros.

O Boeing 737-800 transportava 181 ocupantes em um voo entre Bangkok, na Tailândia, e Muan, no sul da Coreia do Sul. O acidente resultou em 179 mortes, com apenas dois sobreviventes resgatados.

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