O piloto cearense Alexandre Frota relatou o momento inusitado que teve o avião que pilotava sendo interceptado por um caça da Força Aérea Brasileira (FAB) durante um voo entre Fortaleza e Recife no dia 14 de março. O empresário e piloto de 51 anos registrou em vídeo e compartilhou com seus seguidores nas redes sociais.

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Alexandre, que estava acompanhado de um amigo a bordo de um monomotor RV-10, decolou do clube de aviação Catuleve, em Aquiraz, com destino ao aeródromo Coroa do Avião, em Pernambuco, para renovar sua licença de piloto. O voo transcorreu sem problemas até que, ao se aproximar da região de Natal, o piloto notou um caça A-29 Super Tucano se aproximando de sua aeronave.

“Esse voo foi bem interessante”, contou Alexandre Frota, que já tem experiência com interceptações, pois a base da Força Aérea em Natal é uma área de treinamento frequente. O Super Tucano, que se posicionou ao lado do monomotor, sinalizou para que Alexandre sintonizasse o rádio na frequência 121.5 MHz, usada mundialmente para emergências e também para interceptações.

Piloto cearense relata momento inusitado ao ser interceptado por caça da FAB

 

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Com a frequência ajustada, o piloto foi solicitado a fornecer informações como seu nome, número da sua habilitação (Canac), aeroportos de origem e destino, e a natureza do voo — se comercial ou privado. Após confirmar os dados, o piloto foi liberado pelo caça, que realizou uma manobra de saída impressionante, digna de filmes como “Top Gun”.

Alexandre Frota relatou a experiência com leveza, dizendo que, embora a interceptação seja algo rotineiro para ele, sempre causa um “friozinho na barriga”. “Você sabe que está tudo certo, mas é sempre como se você estivesse parado em uma blitz, sabe?”, comentou, destacando a educação e cortesia dos pilotos da FAB, responsáveis por garantir a segurança dos céus brasileiros.

O piloto ainda compartilhou um detalhe interessante: “Dizem que, sempre que você é interceptado, existe um segundo avião atrás de você, na sua retaguarda, pronto para agir se você fizer algo muito agressivo ou tentar fugir”, disse, embora essa informação não tenha sido confirmada oficialmente. Mesmo assim, ele demonstrou total confiança na atuação da FAB, que realiza esse tipo de treinamento com frequência em rotas como a que ele seguia entre Fortaleza e Recife.

“Eu só tenho a agradecer à Força Aérea Brasileira por toda a segurança que ela proporciona aos nossos céus”, finalizou o piloto, que promete gravar e compartilhar mais momentos como esse no futuro.

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