Usuários do Instagram têm relatado nas redes sociais que começaram a seguir, sem consentimento, o perfil oficial do vice-presidente dos Estados Unidos (EUA), J.D. Vance, no Instagram (@vp). A cantora norte-americana Demi Lovato foi uma das pessoas a criticar o episódio, afirmando nos stories que deixou de seguir o republicano duas vezes no mesmo dia.

A situação tem gerado reações no Brasil e em outros países. No X (antigo Twitter), internautas relataram surpresa ao descobrir que estavam seguindo o perfil oficial da vice-presidência dos EUA sem terem tomado essa decisão.

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Transição de contas oficiais do governo

O caso se deve a uma política do governo norte-americano, que transfere os perfis oficiais de instituições, como a Casa Branca, a cada nova gestão. Quando a administração muda, os seguidores são preservados, mas o conteúdo das postagens anteriores é transferido para perfis de “arquivo”.

O porta-voz da Meta, Andy Stone, explicou que as contas oficiais, como @vp (vice-presidente) e @potus (presidente dos Estados Unidos), são geridas diretamente pela Casa Branca. Com a posse de Donald Trump e seu vice, J.D. Vance, os perfis foram atualizados para refletir os novos ocupantes dos cargos.

Anteriormente, a conta @vp representava Kamala Harris, e agora está vinculada a J.D. Vance. O conteúdo publicado por Harris foi migrado para o perfil “vp46archive”, enquanto as publicações de Joe Biden foram transferidas para “potus46archive”.

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Diferença entre contas pessoais e oficiais

As contas oficiais geridas pela Casa Branca possuem um número expressivo de seguidores. O perfil @potus, atualmente administrado por Donald Trump, tem 19,2 milhões de seguidores, enquanto a conta pessoal do ex-presidente, @realdonaldtrump, conta com 31,1 milhões. Já o perfil oficial de J.D. Vance (@vp) tem 16,7 milhões de seguidores, muito mais do que sua conta pessoal, com 1,3 milhão.

Mesmo com explicações, muitos usuários continuam a criticar a Meta e a política de transição de contas, que leva automaticamente os seguidores de gestões anteriores para os novos ocupantes dos cargos.

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